No dia 20 de janeiro de 1869, um meteorito caiu no mar do Bonfim, entre a Igreja Nosso Senhor do Bonfim e a Ilha do Maia. Foi testemunhada por Joaquim Carlos Travassos e por dois de seus escravos. O meteorito foi dividido em três partes. Duas dessas partes desapareceram e uma foi levada para ser exposta no Museu Nacional da Quinta da Boa Vista.
Vocês lembram que, recentemente, houve um incêndio nesse museu e que muitas peças foram perdidas. Mas, parte do meteorito encontrado no Bonfim pode ter sido preservado, mas está nos escombros.
Com o nome Angra dos Reis, a rocha é a mais valiosa peça do museu. A rocha pesa 70 gramas e tem 4 centímetros de largura.
Segundo a astrônoma Maria Elizabeth Zucolotto: "Ele deve ter se queimado, danificado um pouco, mas resistiu, não tenho dúvida". "Existe o risco de roubarem? Existe. Sei que na sala não dá para entrar,
pois o andar de cima veio abaixo. Mas quando entrarem para escorar as
paredes? Alguém pode resolver levar uma lembrancinha. Ou mesmo descartar
achando que é pedaço do edifício", desespera-se.
A astrônoma está sendo impedida de entrar no museu pelos Bombeiros, pela Prefeitura e pela Polícia Federal. Por isso, fez a fala acima.
O meteorito Angra dos Reis junto com outros 20 fragmentos de outros meteoritos fazem parte da classe Angrito.
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