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sexta-feira, 26 de junho de 2020

Socorro chega 6 horas depois do primeiro chamado.

Um idoso apareceu no bairro Bonfim na noite de ontem, na Rua Pedro Eugênio de Oliveira. Esse senhor estava tendo convulsões. A primeira chamada para o socorro foi ás 19h48min de ontem. Samu empurrava para o Corpo de Bombeiros e vice-versa. Dezenas de ligações foram feitas por diversos moradores. Uns diziam que não tinham ambulância, outros diziam que não ia mandar pois o senhor já havia sido atendido anteriormente. 
Enquanto isso, como estava frio no Bonfim, moradores conseguiram cobertor e cobriram o senhor até que chegasse algum órgão "competente". 
Enfim, depois de seis horas, ás 01h45min da madrugada do dia seguinte (hoje) a ambulância do Corpo de Bombeiros chegou e fez o atendimento, levando-o para o hospital. 

FOTO: Redes sociais.

Segundo algumas informações apuradas, esse senhor já vinha sendo acompanhado no centro de atenção. Ele é alcoólatra e vivia pelas ruas do bairro Camorim (não consegui apurar se é o Camorim Grande ou Camorim Pequeno). Ele é morador de rua e não tem família. Segundo áudio de uma funcionária do centro de atenção, no sábado, dia 20 de junho, e no domingo, dia 21, esse senhor fugiu do centro de atenção. Conseguiram encontrá-lo próximo as casinhas do Bracuhy. Ela junto com uma assistente social chamaram o SAMU e os bombeiros, que demorou chegar, tendo o pessoal do IML dado o apoio para contê-lo. A ambulância chegou horas depois, sendo levado para o Hospital Geral da Japuíba. Na segunda-feira, dia 22, recebeu alta e foi levado para o centro de atenção. Nisso, foi comprado calças e outras roupas, pois o que ele tinha havia sido perdido. Na quarta-feira, dia 24 de junho, o senhor disse que ia sair do local e que não ia mais voltar (a instituição não pode obrigar o assistido a ficar lá, pois não é uma prisão). Ele foi levado para o consultório de rua e foi feito um trabalho com o mesmo. Colocaram ele no ônibus para o Camorim, pois ele não queria, de jeito nenhum, voltar para o centro de atenção. Durante todo esse período, fez diversos exames (como hepatite, HIV, entre outros). A funcionária disse ainda que a secretaria se empenha, mas se a pessoa não quer se tratada, eles não podem fazer mais nada.